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"A vida só existe e tem graça com muito amor"
Conte para nós como surgiu seu amor
pela leitura? Alguém incentivou?
Quando eu era criança minha tia
gostava de reunir as crianças para contar histórias. Podia ser oralmente ou
através de um livro. Éramos 6 crianças e ficávamos ali, sentados e bem quietos
ouvindo aquelas aventuras que nos faziam viajar. Foi assim que passei a amar a
leitura.
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Edição de 1998 |
Qual leitura de infância inesquecível?
Alice no país das maravilhas que me
fazia viajar por lugares incríveis.
Em qual leitura você encontrou
diferentes emoções.
Quando fiquei mais velha, já
adolescente, comecei a ler os livros de ficção científica do meu irmão. Não me
lembro do nome da maioria deles, mas eles me transportavam para outros
planetas, outros mundos, e minha imaginação ia longe... Então, experimentei
todas as emoções possíveis através de minhas viagens imaginárias.
Já teve alguma leitura decepcionante?
Conte sua experiência.
Decepcionante, não. Já li livros que
não gostei da história, dos personagens, às vezes da abordagem, mas acredito
que todo livro tem algo a dizer. Basta que estejamos prontos para a história
que ele nos quer contar.
Qual seu Estilo literário?
Sou bastante eclética. Passeio muito
bem por uma boa aventura, um drama, uma boa história de terror e um belo
romance. O que conta é a abordagem, a escrita bem trabalhada. Qualquer história
pode nos levar a lugares incríveis, desde que seja bem contada.
Você costuma ler todos os livros que
compra?

Você já teve que abandonar alguma
leitura? Conte para nós.
Sim, várias vezes. Na maioria delas
por falta de tempo mesmo. Quando faço isso, preciso retomá-la do início. Uma
pena quando isso acontece.
Qual sua leitura atual?
Acabei de ler [Gataca] de Franck
Thilliez. Trata-se de uma história policial misturada com teorias da Evolução.
Temos um pouco de Biologia, Antropologia e Arqueologia. A história é muito
interessante e mistura algumas teorias evolutivas reais, mas o que eu mais
gostei foi a narrativa do autor, que é sensacional. Adorei.
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Não poderia deixar de revelar A escritora é minha colega no mundo dos motociclistas |
CARREIRA
Você
tem formação acadêmica em Odontologia, com mestrado em Tecnologia Educacional
nas ciências de saúde pela UFRJ, em que momento, paralelo a sua carreira
decidiu aventurar na escrita?
Sou formada em inglês também, pelo
Curso CCAA e ministrei aulas de inglês durante muitos anos. No meu curso
estudei literatura inglesa e americana, o que me fez ter contato com muitos
autores estrangeiros. Além disso, sempre gostei de Literatura brasileira, o que
me levou a ler muito e daí para a escrita foi uma consequência.
Você
exerce sua profissão de formação?
Sim. Me formei em 1982 e trabalhei em
consultório dentário e clínicas odontológicas por muitos anos. Em 1998 voltei
para a Universidade e me especializei em Estomatologia, o que me levou ao
magistério universitário. Já trabalhando na universidade, como professora de
Odontologia precisei me aperfeiçoar, o que me levou ao Mestrado e ainda a
especialização em Radiologia Odontológica, uma das áreas em que atuo.
Qual
foi sua primeira obra Publicada?
Meu primeiro conto publicado chama-se
“Será o fim?” e faz parte da Antologia “O último dia antes do fim do mundo”,
pelo selo Ases da Literatura, da Lycia Barros.
Quantas
obras publicadas você tem? Quais?
São vários contos publicados em
Antologias diversas e meu primeiro romance.
1 – “Será o fim?” na Antologia “O último
dia antes do fim do mundo”
2 – “A rosa branca” na Antologia “Amores
Impossíveis”.
3 – “Esqueletos no armário” na Antologia
“Segredos de família”
4 – “Carrossel Holandês” na Antologia
“Aconteceu na Copa”.
5 – “A visita de Chronos” na Antologia
“Nada será como antes”.
6 – “Rota de colisão” na Antologia
“Conta-me”.
7 – “Rumores” na Antologia “Noite
Sombria”.
8 – “Aceitação” na Antologia “Sonhos,
Lembranças e Desilusões”.
9 – Três contos em e-book que fizeram
parte do concurso da Amazon: AGT, Maruska e Desafio diário.
10 – “A Cruz de Zeta”, romance de
estréia.
Acha
possível, viver exclusivamente da escrita literária?
Sim, acho isso possível, apesar de
muito difícil nesse país. Até bem pouco tempo, quase não se via livros de
autores nacionais nas prateleiras de frente das livrarias importantes. Hoje
você já consegue ver livros de autores como Felipe Colbert, Lu Piras, Tammy
Luciano, Raphael Montes, etc. Acredito num futuro muito promissor para a
literatura nacional.
Como
nasceu o livro A cruz de Zeta?
Tudo começou quando eu ainda era
adolescente e vi a imagem de um alienígena nórdico numa revista, que afirmava
ter sido visto por pessoas. Naquele dia sonhei com ele e disse para mim mesma
que um dia escreveria uma história com ele. E então, meu sonho realizou-se.
A
Cruz de Zeta é uma ficção cientifica, com uma maravilhosa história de amor.
Você acha que isso facilita a atrair leitores para este gênero?
Acredito que sim. Várias pessoas
dizem que acham complicado ler ficção científica, pela linguagem difícil, pelos
nomes dos lugares, das pessoas. Bem, eu tentei descomplicar. Espero ter
conseguido e ainda mesclei com amor. A vida só existe e tem graça com muito
amor, não é?
Como
foi compor os personagens? Fez pesquisas?
Muitas. Primeiro ver o que se dizia
sobre os alienígenas nórdicos, depois os reptilianos para encontrar um
antagonista. Além disso, os lugares nos quais a história acontece. Tudo exige
muita pesquisa.
Como
é sua rotina de escrita? Dedica-se exclusivamente a escrita ou tenta conciliar
a outras responsabilidades profissional (profissão)?
Estou sempre conciliando meu tempo de
escrita com as responsabilidades no trabalho. Tem momentos que fica muito
difícil, mas acabo conseguindo. O mais complicado é a velocidade da escrita,
pois nem sempre posso escrever quando quero.
Quais
dificuldades você encontra para lançar/divulgar uma obra?
Ainda sou independente, o que
dificulta muito, pois aliado a falta de tempo, não consigo dar conta de tudo.
Quem
foram seus incentivadores no lançamento do seu livro? Houve incentivo?
Basicamente meu marido e minha filha.
Eles sempre me apoiaram a escrever e publicar. Acho que sem eles eu não teria
conseguido.
Claro, ajudam demais. Ajudam
divulgando e ainda resenhando, incentivam os leitores a buscarem a leitura
desses livros.
Como
você analisa as feiras literárias? Acha válido?
Demais. Nas feiras o autor pode ter
contato direto com os leitores, falar de suas obras, receber a opinião pessoal
desse leitor e até trocar dicas.
Quais
são seus projetos literários? Podemos esperar novidade? Livro novo?
Deixa
sua mensagem especial para os leitores.
Tenho três novos contos com
lançamento previsto ainda para esse ano nas Antologias: Autores fantásticos,
Contatos Imediatos do primeiro grau e Rainhas.
Estou trabalhando o livro 2 de A Cruz de
Zeta, ainda sem previsão de lançamento e num romance que envolve a bela
história de uma família.
Mensagem para os leitores
Nunca deixem de ler, pois a leitura nos
leva ao conhecimento e entendimento da vida. Através da leitura você pode experimentar
várias vidas e ter tantas experiências quanto as histórias podem te
proporcionar. Além disso, a leitura te ajuda a melhorar a compreensão de
textos, acumular vocabulário e melhorar a compreensão de sua própria língua.
Portanto,
leiam e vivam!
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