Como ser tão profundo sem passar por
exagero, sonho em talvez, quem sabe ser um escritor conhecido, evidentemente
que por palavras, pois acho que não me saio muito bem nas fotos, mas logo me
deparo com o primeiro grande problema que acaba gerando outros tantos: Como
escrever algo simples e tocante? Como despertar a sensibilidade humana? Ok, sem
respostas para essas perguntas. Afinal de contas, quero escrever o cotidiano e
não discussões filosóficas. Tem também outra questão, é que as pessoas têm uma
visão tão rebuscada de escritores, (o problema não é as pessoas terem essa
visão porque sinceramente sempre penso em escritores realmente charmosos em
seus respectivos escritórios e todo aquele ar perturbador em volta daquela
cabeça pensante), o problema começa exatamente quando eu olho o meu próprio
reflexo e vejo uma pessoa extremamente comum. Eu sou completamente comum.
Buscar inspiração, uma formula, talvez uma
linha de raciocínio que transmita minha personalidade, que conquiste a atenção
de quem me ler. Porque ler um texto está para mim, entender a essência do autor,
é como se fosse um amigo ouvinte de quem tem sempre o que confidenciar. Tenho
tanto o que confidenciar para vocês, os meus pontos de vista, meus erros, às
vezes meus acertos. E o mais importante; tenho tanto o que aprender com o silencio
de verdadeiros leitores, é que o leitor talvez não saiba a verdadeira
importância que tem. Todo o meu respeito e carinho que
é transmitido em cada texto escrito, cada poema, cada verso, é como se cada
leitor fosse o melhor amigo naquele momento para o escritor. O leitor é na
minha concepção o maestro de cada linha escrita.
Existe uma pratica para quem escreve, não
sei ao certo se isto é lei, mas o fato é que existe uma máxima de após o
término de o texto colocá-lo de molho para saber se aquele caldo que sai do
texto é realmente o que o autor quis dizer. Eu como todo bom aspirante não sei
fazer isso. Talvez o “meu pulo de gato” venha exatamente do fato de eu ser tão
comum, de não abusar de palavras complicadas, penso que quanto mais simples
mais sofisticados seremos, não que eu ache que você não tenha conhecimentos
eruditos tenho certeza que os tem, mas prefiro deixar para os grandes clássicos
esse estilo. Comigo vamos de contemporâneos.
Kati Martins.
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ResponderExcluirLindo. Vou ficar acompanhando *_*
Parabéns Kati, ótima leitura é gratificante acompanhar o seu trabalho.
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